A mais nova série de otome games de Fujifumi (Shinigami to Shoujo) e a primeiríssima da nova empresa Primula te levará a um mundo de conto de fadas, trazendo personagens como Alice, Chapeuzinho Vermelho e outros em uma versão masculina e com… personalidades reversas do original. Uma história dividida em 5 jogos cujo objetivo é a princesa salvar o seu príncipe.
Em Taisho x Alice uma garota acaba caindo em um mundo de trevas, sem lembrar de absolutamente nada. Perdida, ela vaga pelo mundo, até encontrar um outro jovem, chamado “Alice” que aparentemente não se lembra de mais nada além de seu nome. Ele a nomeia “Arisu” e os dois, juntos, continuam a vagar pelo mundo até encontrarem um grande espelho de cristal. Ao passar por este espelho, Arisu acaba entrando no País Através do Espelho, um local que mistura o ocidental com o japonês.
FICHA TÉCNICA
Taisho x Alice Episode I
Título Original: 大正×対称アリス Episode I
Tipo: Otome Game
Plataforma: PC (Windows)
Data de Lançamento: 20/02/2015
Empresa: Primula
Escritora: Fujifumi
Ilustradora: Mero
Ilustradora de Chibis: Inaba Seiko
Compositor: Solfa / Love Solfege
Personagens: Cinderela e Chapeuzinho Vermelho
Site Oficial | Opening | Post Completo
Taisho x Alice Episode II
Título Original: 大正×対称アリス Episode II
Data de Lançamento: 29/05/2015
Personagens: Kaguya e Gretel
Opening
Taisho x Alice Episode III
Título Original: 大正×対称アリス Episode III
Data de Lançamento: 28/08/2015
Personagens: Branca de Neve e Bruxo
Opening
Taisho x Alice epilogue
Título Original: 大正×対称アリス epilogue
Data de Lançamento: 25/12/2015
Personagem: Alice
Opening
PERSONAGENS
Arisu Yurika
Yurika é a protagonista da série. Ela é esperta, racional e bem proativa. Sua personalidade pode mudar um pouco em cada rota (um caso parecido com a protagonista de Amnesia). O seu ponto principal seria sua teimosia ou talvez “força de vontade”, porque, como até mesmo outros personagens dizem, ela é capaz de fazer qualquer coisa para atingir seu objetivo. Qualquer coisa, incluindo usar as pessoas que ama, independente se isso é para um bem maior ou não.
Yurika é uma protagonista interessante e bem diferente do que se costuma ver em otome games. Não que não há variedade já atualmente, mas ela é bem aberta sobre vários assuntos e é claramente egoísta. Há diversas ações dela que chegam a ser questionáveis, por mais que o seu objetivo seja algo bom. Ela é bem humana, tem seus pontos fortes e fracos muito bem mostrados, está longe de ser alguém perfeita. Uma protagonista perfeita para, de fato, salvar os príncipes. Mesmo o seu desenvolvimento não ser realmente o foco do jogo, é possível notar que há esta mudança.
Cinderela
Seiyuu: Hirakawa Daisuke
Ao contrário da Cinderela original, ele é ganancioso, arrogante e metido. É incrivelmente orgulhoso E preguiçoso. Apesar disso, no fundo, é tão delicado como um vidro.
Cinderela teve uma das rotas mais “apagadas”, apesar de ainda ser boa. Demora bastante para ele mostrar seu lado delicado, mas quando mostra, além do seu passado, dá para entendê-lo muito melhor. A rota é meio enrolada, mas foi escrita assim justamente para desenvolver melhor a relação dele com a Yurika, tornando-se um dos relacionamentos mais naturais do jogo. Ainda assim, pode acabar sendo um tanto cansativa em alguns momentos.
Chapeuzinho Vermelho
Seiyuu: Tomoaki Maeno
Policial que vive de cara fechada o tempo todo e é bem frio com os outros, sempre mantendo uma distância das pessoas. No entanto, sua frieza desmorona completamente em certas situações.
Com toda absoluta certeza, Chapeuzinho Vermelho é o personagem mais adorável E tem a rota mais fofa da série. Os momentos em que ele “desmorona”, ou melhor, fica todo vermelho com as coisas mais simples, são incrivelmente divertidos, engraçados e fofos. A Yurika é a mais ativa no relacionamento, já que ele sempre mantém distância e é bem refrescante ver isso (ainda mais quando ela implica com ele). Sua rota também tem algumas agradáveis surpresas, brincando com clichês.
Kaguya
Seiyuu: Masuda Toshiki
Kaguya é um homem gentil e educado com qualquer pessoa. Ele se relaciona constantemente com mulheres, diferente da Kaguya do conto original, em que ela recusava-se a se casar com um de seus pretendentes. Além da sua aparência excêntrica, ele fala de uma maneira que lembra o dialeto Kansai.
Uma das rotas mais tristes. Kaguya pode parecer um típico womanizer, mas há muito mais nele do que isso. Essa rota já começa a utilizar ainda mais simbolismos e metáforas do que as duas anteriores, podendo tornar algumas coisas bem confusas no começo. O maior ponto fraco dessa rota seria certas ações bem questionáveis da Yurika. Apesar de compreensíveis, haviam maneiras melhores de se alcançar o objetivo dela. É bom ressaltar que essa também é a rota mais difícil, contendo cerca de 12 bad ends.
Gretel
Seiyuu: Eguchi Takuya
Sociável e com boa personalidade, é um rapaz educado e gentil. Entretanto, ele vira uma outra pessoa com quem já é íntimo. Adora fazer doces.
Se há um personagem muito controversial em TaiAli, esse com toda certeza é o Gretel. Ele é bem divertido quando demonstra sua personalidade real nas outras rotas e interagindo com os outros personagens, mas sua rota definitivamente não é para todos. Há muitos pontos que podem incomodar qualquer um e mudar completamente de opinião em relação ao personagem, porém uma coisa pode ser dita com toda certeza: há um porquê muito bom para ele ser assim. Sua rota trata de assuntos pesados e Gretel é um personagem muito bem construído, entretanto só é possível entendê-lo melhor mais para frente. A escrita da rota é bem confusa, já que fica pulando do passado para o presente constantemente, então é necessário bastante atenção.
Branca de Neve
Seiyuu: Aoi Shouta
Um jovem muito bonito com uma autoestima incrivelmente baixa. Não é muito expressivo, fala pouco e vive mais no seu canto, apenas observando os outros. Às vezes acaba soltando alguma coisa rude, mesmo não sendo sua verdadeira intenção.
Branca de Neve é um personagem muito enigmático e até mesmo sua rota é assim. Assim como a de Gretel, ela também é confusa, mas por motivos diferentes. É uma rota construída como preparo para a do Bruxo (tanto é que no jogo dos dois, é obrigatório fazer a do Branca de Neve primeiro). Assim como o Chapeuzinho Vermelho, ele também tem um lado bem adorável, a diferença é que, raramente é mostrado isso, além dele não “desmoronar” como o Chapeuzinho desmorona. Há momentos bem fofos entre ele e a Yurika e a maneira que os dois constroem seu relacionamento foi uma das mais interessantes.
Bruxo
Seiyuu: Hatano Wataru
Assim como a Yurika, sua personalidade muda em cada rota. A diferença entre os dois é que a mudança nas personalidades da Yurika é bem de leve, enquanto a do Bruxo são mudanças bem drásticas de personalidade. É um personagem completamente misterioso.
Como já foi dito na descrição, justamente por ele ser um personagem completamente misterioso, é bem complicado de falar dele e de sua rota sem revelar algo. A única coisa que pode ser dita é que sua rota é a bem intensa de todas e uma das melhores (se não a melhor).
Alice
Seiyuu: Matsuoka Yoshitsugu
Apático, antissocial, tagarela e tem uma língua afiadíssima. Suas reações são sempre extremas e costuma ficar trancado em seu quarto. Não tem vontade alguma de sair e explorar o mundo como a Yurika tem. Assim como a garota, ele também não se lembra de nada. A única lembrança que carrega é seu nome ‘Alice’.
Alice é um dos personagens mais bem construídos. Apesar de ficar um pouco apagado na maioria das rotas por não interagir muito com os outros, ele, junto com o Bruxo, é quem carrega as respostas e mistérios do mundo de TaiAli. Sua rota também é outro caso de ser difícil de comentar, por conter elementos muito importantes da história. Como é possível notar nas imagens oficiais e promocionais, o Alice é o “poster boy” da série.
HISTÓRIA
Com toda absoluta certeza, um dos pontos mais fortes do jogo. Fujifumi mais uma vez conseguiu surpreender seus jogadores/leitores, assim como fez em Shinigami to Shoujo (e mais uma vez faz com que as pessoas questionem se é realmente um otome game ou não com sua escrita). O tema principal desse otoge é, como foi dito anteriormente, a “princesa salvar o príncipe”. E isso é feito brilhantemente. Sem muitos spoilers, cada rota é, literalmente, a Yurika salvando os garotos, libertando-os de seu passado. Não, talvez “libertando” não seja a palavra certa e sim fazê-los aceitar o seu passado e seguir em frente. Ela não necessariamente os salva com o “poder do amor”, eles são salvos de maneiras diversas.
Cada jogo contém temas diferentes e a história fica mais séria gradualmente. O primeiro é mais leve, há histórias tristes no meio, mas nada muito, de fato, pesado. Já no segundo, as histórias ficam bem mais pesadas, tratando de temas mais obscuros. O terceiro também contêm coisas pesadas (uma cena em especial pode ser considerada um tanto grotesca) mas também começa a fechar os pontos da história. No último jogo, assim como o próprio nome diz, fecha a história de vez, conectando melhor os jogos anteriores.
É interessante notar os temas que TaiAli aborda, pois muitos deles são raramente vistos em otome games (e alguns até mesmo raramente em Visual Novels, jogos e animes em geral). Alguns desses temas podem afastar algumas pessoas, como transtornos mentais (Mini spoiler: desde depressão até uso de drogas), então fica de aviso para quem não gosta de assuntos como esses.
Quanto ao romance, ele está na medida certa. O romance não é o maior foco da história, mas ainda assim, importante. Afinal, o foco aqui é em salvar seu príncipe. As relações da Yurika com cada personagem cresce de maneiras diferentes em cada rota.
Fujifumi gosta muito de brincar com uma coisa nessa série: A mudança de ponto de vista. Diversas vezes em algumas rotas, o ponto de vista muda para outro personagem e é interessante como ela faz isso, pois o ponto de vista de cada um se “completa'”no final de tudo. A única reclamação aqui é que poderiam ter usado mais sprites nesses momentos, já que fica um tanto confuso em alguns momentos e também dá a sensação de estar “faltando algo”. Além disso, os resumos do “conto” de cada rota em seus finais podem ficar um tanto repetitivas, apesar da ideia ser ótima.
A maneira que a história é escrita é simples, porém divertida e, ao mesmo tempo, enriquecida pelo seu forte uso de simbolismos e metáforas. As releituras dos contos são feitos de maneira criativas e surpreendentes, não apenas na questão de personagens femininas do conto serem masculinas e suas personalidades serem meio que o oposto do original, mas também em como se une essas releituras e forma uma história original.
Em suma, o mais fantástico da história é que absolutamente tudo tem um motivo. Tudo se completa no final. Desde o começo, é deixado claro que há algo a ser descoberto, já que o prólogo em si e a mudança na ambientação das rotas é bem intrigante e até confusa, porém não é um erro de escrita e, muito menos, algo que será deixado de lado ou sendo um furo na história.
ARTE
A arte é simples, mas bela. Tanto a interface gráfica do sistema quanto as sprites e CGs do jogo dão uma sensação de realmente ser um conto de fadas, graças à utilização de cores vivas nos cenários e personagens. Enquanto eles têm cores vivas, a caixa de diálogo é preta e branca, com um pattern e ícones que lembram um tabuleiro de xadrez. A combinação não fica ruim e há até um significado por trás disso.
Em relação à quantidade de CGs, cada jogo contém, em média, 20 CGs (apenas duas sendo em formato ‘chibi’). É uma quantidade normal para jogos curtos como TaiAli. A única reclamação quanto a elas seria as do último jogo, onde poderiam ter colocado mais (e acabou ficando com menos CGs do que os anteriores). Infelizmente, várias cenas ficaram sem CG alguma e a maioria delas estão mais para o final (e inclusive, o personagem principal do jogo, Alice, foi o que menos teve CGs).
Outro fator negativo, mas compreensível por ser uma empresa ainda novata, seria a qualidade gráfica da resolução. Apesar de ser em widescreen, a resolução não é muito grande e para quem gosta de jogar em full screen, talvez se incomode com a qualidade.
MÚSICA & DUBLAGEM
Solfa fez uma música perfeita para o jogo. Várias faixas são feitas utilizando o estilo de música clássica ocidental, criando um ar fantasioso que combina muito com o tema do jogo. Apesar de algumas faixas poderem não ser tão memoráveis quanto outras, elas se encaixam muito bem no ambiente da história. Menções honrosas às faixas “Let’s pretend” e a música de menu e tema da série, “The love-gift of fairytale”. A única “reclamação” seria a triste escassa quantia de músicas, pois elas acabam ficando repetitivas em alguns momentos, contudo não é nada realmente terrível ou danoso à qualidade do jogo e também não deixa de ambientar bem quando necessário.
Quanto à música de abertura, “some song I forgot”, love solfege mais uma vez não decepcionou. A letra combina perfeitamente com a história e o arranjo muda a cada jogo, combinando com o tema principal de cada um. A primeira abertura tem um arranjo focado apenas no tema de fantasia do jogo, já a segunda utiliza o piano como instrumento principal, criando um ar mais misterioso e levemente mais sombrio que o primeiro. Na terceira, o ar fantástico que as duas primeiras aberturas continham é quebrado com o uso da guitarra, dando agora um ar bem mais sombrio que elas. Por último, a quarta abertura volta com o ar fantástico, mas acrescentando um ar mais infantil e nostálgico com o seu arranjo em formato de caixinha de música.


A música de encerramento é muito boa, apesar de não tão memorável quanto à de abertura.
Em relação à dublagem, esta foi fantástica. Todas as vozes ficaram muito bem colocadas e interpretações muito boas. No entanto, a estrela da dublagem desse jogo é, com toda absoluta certeza, Matsuoka Yoshitsugu. Seu trabalho como Alice não foi só perfeito, como houve cenas em que sua dublagem foi realmente excepcional e surpreendente (infelizmente que não podem ser elaboradas muito a fundo…). Com toda certeza, Alice é um dos papeis mais memoráveis dele (e um dos mais complicados).
SISTEMA
O sistema é bem simples, sem minigames, apenas escolhas. Todos têm um good ending e um normal ending. Apenas a quantia de bad endings varia com os personagens, desde 2 até mesmo 12 bad endings em uma mesma rota. As configurações contêm o básico do básico e isso já é o bastante.
COM QUEM JOGO PRIMEIRO?
Em geral, não é tão necessário uma ordem (afinal, a rota com mais revelações é trancada até o final), apenas seguir a ordem dos jogos. No entanto, pessoalmente, recomendaria: Cinderela -> Chapeuzinho Vermelho -> Kaguya -> Gretel -> Branca de Neve -> Bruxo -> Alice. Infelizmente, não posso elaborar muito o porquê dessa ordem, mas não é obrigatória nem nada, apenas uma recomendação pessoal. Eu segui por essa ordem e fiquei bem satisfeita com ela.
CONCLUSÃO
Primula começou muito bem no ramo de otome games com essa série gratificante, cara, muito boa. A história é muito bem escrita e os personagens, mesmo com seus clichês, conseguem ser surpreendentes e demonstrar que não são apenas isso. Inclusive, diria que os temas tratados nessa história foram muito bem tratados e é uma história que, definitivamente, te emociona e faz pensar. A Yurika também é uma protagonista bem ativa, que move a história e muito bem construída. Música e arte combinam perfeitamente com a ambientação de fantasia do enredo.
Recomendado para quem gosta de histórias com temas de contos de fadas, com reviravoltas incríveis e, claro, para quem gostou de Shinigami to Shoujo, já que é a mesma escritora.
Definitivamente não recomendado para alguém que deseja apenas uma história leve, para passar o tempo com algo simples, sem assuntos muito pesados. Apesar do primeiro jogo ser assim, os outros não seguem a mesma linha e é uma série que requer atenção. Quanto àqueles que não gostam muito de contos de fadas, ainda é recomendado ao menos darem uma chance, não pelo tema em si, mas pela história e personagens.
Seria muito bom se houvesse uma localização oficial deste jogo, assim como OZMAFIA!! vai ter com a MangaGamer, mesmo sendo uma empresa novata. É o tipo de otome game que pode agradar bastante o povo ocidental.
EDIT: Como podem ver, esse meu sonho foi realizado 5 anos depois. A tradução está maravilhosa e você pode comprar o set completo aqui no Steam! Obrigada a todos que participaram nesse processo de tradução e por trazerem esse maravilhoso jogo.
Nota: Por favor, caso queiram comentar sobre spoilers, coloquem um aviso antes!
Depois que eu terminar de jogar DiaLov eu pego esse que vc me recomendou :3
Qnd eu vi que ia lançar na hora já me interessei, a arte é linda mesmo e eu vi todas as openings no Youtube qnd lançou tmb :)
Eu não sou muito fã de temas fortes, mas tmb não sou muito fã de otoges com romance meloso, então acho que vou gostar ^^
O ep.1 é com esses dois, Phii? O Cindelrela e o Chapeuzinho? Ou vc recomenda eu começar com qual?
Ameeeeei o post <3
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Sempre tive vontade de jogar por causa do Chapeuzinho Vermelho e da arte😆
Mas depois de ler sobre o jogo em si fiquei com mais vontade de jogar!!!
Alguém sabe onde baixar o jogo gratuito? Sabe sou meio podre😭
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*pobre
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Vontade de jogar só pelo Branca de Neve
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kkkk Realmente, penso o mesmo XD
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Achei mega interessante mais tenho muitos outros pra jogar ainda mas que chapeuzinho vermelho é esse e esse Bruxo, hum… se não tivesse jogando e querendo jogar toda a serie de Storm lover eu jogaria ele ja, mas eu prefiro dá prioridade para o que ja tem inglês. exceto no caso de Storm lover, Uta prince, ne que esses são irresistíveis. e também me enchi de tradução pra fazer agora tenho que equilibrar muito meu tempo…. mas eu realmente gostei da arte, linda.
Quando se trata de otome games so reclamo de resolução se der pra ver pixels na imagem ou se a letra for muito incomoda, mas também tenho costume de jogar em janela. Eu conheço essa empresa de outro lugar agora não me lembro mas devo ter visto no Anime sharing.
Otome Game br e +
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